História da  Paróquia Santo Antônio

Tudo começou quando Frei Leandro Novak, OFM, comprou uma área de terreno com 990m, na rua José de Alvarenga, no centro de Duque de Caxias, na qual ergueu a Igreja de Santo Antônio, juntamente com uma casa residencial destinada aos Padres. Em 13 de junho de 1939 foi inaugurada solenemente a nova Igreja pelo Exmo. Dom José André Coimbra, Bispo de Barra do Piraí, RJ, Diocese a que a cidade de Duque de Caxias pertencia.

Naquela época eram poucas as Dioceses e com territórios bastante extensos. Em 8 de abril de 1942, foi a nossa Igreja elevada à condição de Matriz da Paróquia de Santo Antônio, sendo seu primeiro vigário Frei Alípio Both, OFM, sucessor de Frei Leandro.A nossa Paróquia nasceu sob a orientação e os cuidados da Ordem dos Frades Franciscanos, da Província Imaculada Conceição do Brasil, razão por que periodicamente mudavam os vigários e coadjutores, uma vez que é norma da Ordem dos Frades Menores o rodízio de seus confrades. Foram então vigários: Frei Lauro Ostermann OFM; Frei Estevão; Frei Aniceto Kroker e novamente Frei Lauro, que comprou o terreno situado à Estrada Rio-Petrópolis (atual Av.: Presidente Kennedy), onde foi construída a nova Igreja de Santo Antônio. Frei Joaquim Orth deu início às obras de construção, movimentando toda a Paróquia para conseguir ajuda.

A seguir Frei Teodoro Zimermann empenhou-se com grande entusiasmo e quase concluiu as obras, que contavam também com grandes campanhas promovidas pelas Irmãs Franciscanas de Dilling (Colégio Santo Antônio), entre alunos e pais. Foram realizadas também grandes festas pelos paroquianos e feitas doações para vitrais e bancos por famílias e comerciantes locais.
Frei Teodoro convidou o então Provincial da Província da Imaculada Conceição do Brasil a visitar e abençoar solenemente a nova Igreja e Frei Egberto Prangemberg, representando-o, admirou-se com o grande ofertório oferecido pelo povo: desde o tabernáculo, conduzido por um casal, até paramentos completos para os padres e roupas e calçados para os coroinhas e todos os objetos do altar, necessários às celebrações.

Enfim, no dia 7 de setembro de 1959, com uma grande festa, Frei Teodoro inaugurou, para alegria e orgulho dos paroquianos, a Igreja Matriz de Santo Antônio. Logo depois foi eleito vigário da Matriz de Santo Antônio Frei Tadeu Hoeninghausen, que ultimou os trabalhos da parte externa da Matriz, construiu o salão paroquial e várias capelas na Paróquia. Outros vigários franciscanos deram seqüência aos trabalhos pastorais da matriz como Frei Bernado Oleskonvicz, Frei Celso Horta de Novais, Frei Willy Gaertner e Frei Névio Fiorin. A Igreja Matriz de Santo Antônio foi cedida pela Província Franciscana da Imaculada Conceição para nela ser instalada a sede da nova Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, o que aconteceu em 12 de julho de 1981, entregue à orientação de Dom Mauro Morelli, atual Bispo Diocesano.
(fonte: Almanaque de Santo Antônio 1994, Ed. Vozes)

História de Santo Antônio

Nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu em Pádua, em 1231. apesar de tanto tempo passado, vemos espalhada ainda hoje em todos os cantos a devoção a Santo Antônio. Franciscano que era, sua pessoa e sua santidade foram conhecidas pelos povos através dos frades menores espalhados em todo o orbe. Devemos dizer que o povo brasileiro tem uma particular devoção ao Santo das coisas perdidas e ao intercessor para se obter um casamento. Criou-se uma legenda meio fantasiosa em torno desse filho da terra lusitana e adotado pelos paduenses.Fernando, assim se chamava frei Antônio antes de ser franciscano, tinha vontade de ser religioso.

Sua vocação agostiniana surgiu pelos seus 15 anos. Percebeu que deveria dar à sua vida a dimensão da consagração total a Deus através dos votos da pobreza, obediência e castidade, vivendo entre os cônegos de santo Agostinho. Foi mesmo ordenado sacerdote, tendo mostrado grande interesse pelo estudo das Sagradas Escrituras. Nessa época Francisco de Assis surgiu na história da Europa com seu movimento evangélico de volta à pobreza e à vida fraterna ditada pelo Evangelho. Com seus irmãos, Francisco se tornava um grande missionário do Evangelho na própria Europa e nas terras de missões. Fernando se entusiasmou pelo zelo missionário dos frades de Francisco. Quis ser franciscano.

Queria, sobretudo, entregar o tempo de sua vida para a vida missionária. Tornou-se Frei Antônio. Nunca conseguiu realizar seu intento de dar-se às missões. Teve uma séria doença e depois de ter partido em viagem viu-se obrigado a voltar e toda a sua vida foi de homem de saúde frágil. Tornou-se então professor da Sagrada Escritura e pregador ardoroso contra todas as doutrinas que se opunham à fé católica.Em rápidos traços, essa foi a vida de Antônio. Vivia uma vida cristã intensa. Era apaixonado por Cristo. Conheceu um ardor imenso dentro de seu peito em fazer conhecido entre os homens o nome e a figura de Cristo. Viveu na obediência religiosa, no convívio dos irmãos, na busca de Deus através da oração de todos os momentos, sobretudo da meditação.

Foi declarado oficialmente santo por causa de sua vida ilibada. Tornou-se assim modelo dos cristãos. Criou-se depois uma legenda e lendas foram inventadas.Como imitar Santo Antônio? Teríamos vários aspectos de sua vida a serem colocados em destaque. Antônio foi certamente um homem que tinha um carinho todo especial pela Palavra de Deus. Ser devoto de Santo Antônio consiste em imitar este zelo. Hoje em dia multiplicam-se entre nós os círculos bíblicos. Certamente esse hábito de estudar e ler as Escrituras é uma maneira de agradar a Santo Antônio.Em segundo lugar sabemos que Antônio foi missionário à maneira dos franciscanos. Queria dar sua vida pelo anúncio de Jesus Cristo. Muitas vezes Santo Antônio é representado com o Menino Jesus e o livro dos Evangelhos. Ele mostra Cristo aos homens. O devoto de Santo Antônio é um anunciador de Cristo aos homens. Não que devamos fazer grandes sermões. Mas quando podemos, onde estamos e vivemos, seremos missionários de Cristo. Os valores que Cristo deixou no Evangelho como a verdade, o amor fraterno, o perdão das ofensas, a generosidade, são valores que anunciamos aos homens por nossa vida e por nossas palavras.
(fonte - Almanaque de Santo Antônio - 1980 - Ed. Vozes)

A sua cidade natal é Lisboa, o seu nome é Fernando, mas, para os povos do mundo inteiro, ele será, nos séculos, Antônio de Pádua, "o Santo".
A sua vida chegou somente a trinta e seis anos: vinte e cinco transcorridos em Portugal e onze entre a Itália e a França. Lá viveu o homem "privado", o religioso humilde e oculto, todo dedicado à oração, à meditação e ao estudo. Na Itália e na França o homem "público", dedicado a pregação, ao ensinamento e à obra apostólica e social: o frade apaixonado por Deus e pela Igreja, o qual, aonde quer que fosse, comovia, atraía, fazia falar de si. Em vinte e cinco anos, fez zpenas duas etapas: Lisboa e Coimbra; nos outros onze anos, agiu e se movimentou sem parar: da Romanha aos Alpes, do Adriático até o Atlântico, em Poitou.Na Idade Média, normalmente, recebia-se o nome do lugar de origem: a Santo Antônio foi dado o nome do lugar de sua morte, Pádua, porque ele mesmo preferiu essa cidade, entre as demais, escolhendo-a como seu último lar.A história, que chegou até nós, não fornece abundantes notícias da sua vida: oferece-nos mais uma imagem de conjunto do que em detalhes, de eventos mais do que prospecto. Existe, porém, um fato particular que atesta a sua santidade, em nível eminente, e a forma de taumaturgo, que acompanhou a sua vida: a sua canonização, que se realizou antes de completar-se um ano de sua morte. Canonizações tão solícitas não se registram facilmente na Igreja.

foi um "gigante" humilíssimo, um grande homem de fé. A sua vida foi um exemplo luminoso de total dedicação à vontade de Deus. Desde criança, queria ser como seu pai, cavaleiro e expedicionário, para usar a couraça e a espada: o Senhor o tornou monge e frade, e vestiu o hábito marrom dos franciscanos.Desejava ser mátir em Marrocos: uma misteriosa tempestade o desviou para a Itália, onde se tornou pregador e evangelizador. Gostava da vida retirada e oculta de Coimbra, de Montepaolo e de Composampiero, de recolhimento e comtemplação: o Senhjor o imergiu no alvoroço da ação na Itália e na França. Preferia os livros, a leitura e a escritura, a cátedra e as bibliotecas: O Senhor o destinou ao púlpito e ao confessionário, às longas viagens e ao diálogo contínuo com o povo. Quis somente uma coisa durante toda a sua vida: ser santo, fazer a vontade de Deus. Nisso o Senhor o satisfez.
(fonte: Revista O Santo dos Milagres, fevereiro de 1996 / Pádua / Itália)

Santo Antônio casamenteiro.

Há muitas lendas em torno desta crença. Eis uma delas: Existia em Pádua, um tirano de nome Erzelino, que baixara um decreto, segundo o qual as pessoas deveriam levar idêntico dote par o casamento. Assim, rico sempre casaria com rico, e pobre com pobre. Casava-se mais com a "carteira" do que com o coração. A população da cidade revoltou-se e Santo Antônio enfrentou o tirano em praça pública. E tal foi a força de suas invectivas que Erzelino foi obrigado a revogar o estapafúrdio decreto. Santo Antônio foi carregado em triunfo e, desde então, aclamado como " o santo casamenteiro "
(retirado do Almanaque de Santo Antônio 2001)

Você pode marcar informações importantes ou anúncios em texto dessa forma

Horários da Paróquia

Av.: Presidente Kennedy, 1861 - Centro - Dq Caxias - RJ
CEP 25010-009 - Brasil (21) 3552-9900
(21) 3552-9940 /  3552-9941


Horário de funcionamento:
segunda a sexta-feira de 9 às 12h e de 13 às 18h

> Missas dominicais
7, 9:30 e 18:30h


>Missas semanais
terça e quinta às 7:30h
segunda, quarta e sexta às 19h
1ª sexta do mês às 7:30h


> Confissões
terça e quinta de 9 às 11h
exceto uma terça por mês


> Ofício divino
segunda, quarta, sexta
e sábado às 7:30h
quarta e sexta às 12:30h
terça e quinta às 19h

Nossos Usuários

Nessa seção você pode descrever os usuários típicos e o porquê de esse projeto ser importante para eles. É interessante motivar seus visitantes assim eles irão retornar ao seu site.